Objetivos |
Capacitar o aluno no entendimento do diagnóstico dos problemas
ambientais e compreensão de suas causas e prognósticos de futuras consequências e o desenvolvimento de soluções para as intervenções
humanas no ambiente. A parte prática da disciplina, composta de
investigação em campo, tem como finalidade desenvolver a capacidade do
aluno em identificar, caracterizar e avaliar impactos ambientais
positivos e negativos de um determinado empreendimento ou intervenção
numa específica área. |
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Docente(s) Responsável(eis) |
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295480 - Denise de La Corte Bacci
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Programa Resumido |
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Programa |
Evolução dos conceitos e definições da Geologia Ambiental e
relação com a Geologia de Engenharia. Objetivos e áreas de atuação da
Geologia Ambiental. Processos naturais de alteração da superfície:
terremotos, vulcanismo e a relação com a presença do ser humano.
Mudanças climáticas e variabilidade (passado, presente e futuro) sob a
perspectiva geocientífica. Causas naturais e antrópicas das mudanças
climáticas. Efeito estufa e aquecimento global. Protocolo de Kioto e
medidas para redução dos gases do efeito estufa. Estudo dos Processos
Naturais que ocasionam acidentes no Brasil: escorregamentos e processos
correlatos, erosão, enchentes/inundações, subsidência e colapso de solo
em áreas cársticas, solos colapsíveis, solos expansivos e sismos.
Conseqüências e riscos dos processos erosivos costeiros, fluviais e
eólicos naturais e antrópicos com exemplos. Áreas de Riscos Geológicos.
Conceitos de acidente, evento, risco, suscetibilidade e riscos
geológicos. Classificação de Riscos: riscos potencial e atual, riscos
ambientais, naturais, antrópicos, entre outros. Gerenciamento de Riscos
Geológicos. Prevenção dos acidentes geológicos. Obras de engenharia e
alterações nos ambientes e processos naturais. Tecnógenos: registro da
ação geológica humana. Estudo de casos brasileiros.Gerenciamento de
Resíduos - conceito de resíduo sólido, problemas ocasionados por
resíduos sólidos e situação no Brasil. Classificação de Resíduos.
Gerenciamento de Resíduos. Estudo para seleção de locais de disposição
de resíduos. Planejamento territorial urbano e rural: definição,
técnicas utilizadas na elaboração de cartas geotécnicas. Avaliação de
Impacto Ambiental e sua importância. Histórico da evolução de estudos
ambientais no Brasil e no mundo. Conceitos de significância, degradação,
remediação, reabilitação, restauração e recuperação. Impactos
ambientais em empreendimentos e áreas delimitadas geograficamente.
Conceituação de Diagnóstico Ambiental e importância para avaliação de
impactos ambientais. Diagnóstico ambiental do meio físico, biológico e
sócio-econômico. Metodologia de Avaliação de Impacto Ambiental. Estudos
de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA;Rima).
Relatório Ambiental Preliminar (RAP). Relatório de Controle Ambiental
(RCA) e Plano de Controle Ambiental (PCA). Plano de Recuperação de Áreas
Degradadas (PRAD). Legislação Mineral, Legislação Ambiental Federal e
estaduais. Resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente. Sistema
Nacional de Unidades de Conservação. Monitoramento Ambiental. Definição
de medidas mitigadoras e de controle ambiental. Formas de avaliação das
medidas mitigadoras e de controle ambiental. Elaboração de Planos de
Monitoramento Ambiental Licenciamento Ambiental.Licenciamento ambiental
na legislação federal. Procedimentos para Licenciamento ambiental no
Estado de São Paulo. Estudos de Casos de Avaliação de Impactos
Ambientais. Empreendimentos locais (minerações e loteamentos),
empreendimentos regionais (rodovias e gasodutos) e empreendimentos em
áreas delimitadas geograficamente (bacia hidrográfica e áreas
metropolitanas). Disciplina com 4 aulas de campo aos sábados ou
domingos. CARGA HORÁRIA TOTAL DAS AULAS DE CAMPO: 15 HORAS. |
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Avaliação |
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Método |
Aulas teóricas. Aulas práticas. |
Critério |
Provas. |
Norma de Recuperação |
Provas. A Nota final será calculada conforme a seguinte fórmula:
Nf = (Ma + Nr)/2 Ma = média final da disciplina; Nr = nota da prova
de recuperação
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ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS).
Degradação do solo: terminologia, NBR 10.703. 1989. BATES, R.L. &
JACKSON, J.A. (Eds). Glossary of Geology. 3 ª ed. Alexandria: American
Geological Institute, 1987. 788p. BITAR, O.Y. (Coord.) et al. (1995.
Curso de Geologia Aplicada ao Meio Ambiente. São Paulo: Publ. ABGE/IPT.
Série Meio Ambiente) COATES, D.R. Environmental geology. New York:
John Wiley & Sons, 1981. 701p. FLAWN, P.T. Environmental
geology: conservation, land use, planning and resource management. New
York: Harper & Row Pub., 1970. 313p. GUERRA, A.T. Dicionário
Geológico-Geomorfológico. 4ª ed. Rio de Janeiro: Secretaria de
Planejamento da Presidência da República, Fundação Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística, 1975. 439p. HOWARD, A.D. & REMSON, I.
Geology in environmental planning. New York: McGraw-Hill, 1978. 478p. KELLER,
E.A. Environmental geology. 8ª ed. Columbus: Upper Saddle River, N.J :
Prentice Hall, 2000.562 p. MARCOVICH, J. Para entender o futuro.
2006. EDUSP. MONTGOMERY, O.C.W. Environmental geology. 3ª ed.
Dubuque: WM. C. Brown Publishers, 1992. 465p. OLIVEIRA, A.M.S. (1990)
Limites ambientais do desenvolvimento: geociências aplicadas, uma
abordagem tecnológica da biosfera. São Paulo: ABGE. Artigo Técnico. Pipkin,
B. W., Geology and the Environment, 1st edition REIS, F A G V.
Curso de geologia ambiental utilizando técnicas de educação a distância
via internet /. Rio Claro : [s.n], 2001. 173 f. il., tabs., + 01
CD-ROM. REIS, F A G V.: Aplicação da metodologia da problematização
em disciplinas de engenharia ambiental /. Tese de Doutorado. IGCE. Rio
Claro : [s.n.], 2005. RUIZ, M.D. & GUIDICINI, G. Introdução. In:
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Universidade de São Paulo. SOUZA, C.R.G. et al. Quaternário do
Brasil. Ribeirão Preto. Holos, Editora, 2005. SVMA - Secretaria do
Verde e do Meio Ambiente. Atlas ambiental do Município de São Paulo - o
verde, o território, o ser humano: diagnóstico e bases para a definição
de políticas públicas para áreas verdes no Município de São Paulo /
coordenação de Patrícia Marra Sepe e Harmi Takiya. 2004.
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